2. A Ferrovia e o Trem a Vapor

                   

                   Um pouco sobre nossa ``Maria Fumaça´´


Estação Anhumas-Campinas/SP-2015
Foto: Sara Pereira


 Voltando bem lá trás, sabemos que o trem a vapor surgiu em 1830 e na época o trem consistia em ser uma máquina puxando vários vagões, que se deslocavam sobre os trilhos, presos aos dormentes de madeira, naquela terra cascalhada. Os trilhos de ferro são paralelos um ao outro, essa distância que os separa é chamada de bitola. O trilho e o dormente são colocados sobre o leito da ferrovia, entre esses dormentes e os trilhos é necessário colocar lastro de pedra britada, que protege o terreno do desgaste provocado por chuvas.

 Os dormentes podem ser de madeira, ferro, concreto, ou aço, que se apoiam sobre o leito de pedras a 40 a 50 centímetros de distância um do outro, e eles se mantém fixos junto com os trilhos, e é feito para suportar parte do peso dos trens.
 Os trilhos de ferro, que depois também começaram a usar de aço, são formados por longos segmentos e que chegam a muitos quilômetros, em linhas de velocidade. São fixos com o dormente e cercado pela pedra britada, é a parte por onde as rodas dos vagões e trem passam, é o destino para onde vai o trem.
 A bitola é a distância entre as faces internas dos trilhos, a bitola internacional, a mais comum, é de 1,45 metro, mas existem outros tipos diferentes que vão de 75 centímetros a 1,60 metro.
Tênder-Estação Tanquinho-Campinas/SP-2015
Foto: Sara Pereira
 A locomotiva é acoplada pelo carro reserva, o tênder, que transporta a água que é transformada em vapor, a madeira que é queimada. Nessas locomotivas, o combustível é o carvão e a lenha, que são queimados na fornalha, aquece a água contida nos tubos de uma caldeira, e é transformada em vapor. Já na locomotiva elétrica, ela tem o pantógrafo que fica localizado no seu teto, que são vários cabos em cima dele, que funciona como energia ao trem, pois ele extrai a energia de lá para poder andar.
Tem os vagões do trem, que é a parte onde são transportadas as pessoas, alimentos, combustíveis entre outras coisas.


O trem que utilizamos no passeio tem bancos de madeira, com janelas abertas, uma pintura bege, bem antigo. A locomotiva que utilizamos era preta com detalhes vermelhos. A locomotiva que fizemos o passeio era extensa, mas a que vimos na Estação Tanquinho (vimos como funcionava a locomotiva) era muito menor, preta com alguns detalhes e o tênder era verde com alguns detalhes.


Trem da Estação Anhumas á Estação Tanquinho-Campinas/SP-2015
Foto: Sara Pereira
A locomotiva da Estação Tanquinho, e a que fizemos o passeio (Estação Anhumas) era movida por água, lenha e carvão. A locomotiva foi fabricada em 1920, nos Estados Unidos, e ainda está em funcionamento até hoje como passeio para visitantes da  Estação.Com 10.000 litros de água a locomotiva podia andar até 50 Km/h. A única pessoa que pode conduzir a locomotiva é o maquinista, que tem a ajuda de outras pessoas para colocar a madeira na fornalha. O freio a ar, foi criado e colocado junto com a Maria Fumaça. Essa locomotiva era capaz de andar até 90 km/h.

Estação Tanquinho-Campinas/SP-2015
Foto: Sara Pereira
Na ferrovia os trilhos eram paralelos, que em um lado era para ida e o outro
para volta, e era feito de ferro. O dormente quase não aparecia, mas mostrava um pouco da madeira, pois ele estava enterrado na terra. Nessa ferrovia não tinha tantos lastros de pedra britada, tinha mais folhas e matinhos com poucas pedras e com a terra mais à mostra. Tinha um pouco de madeira perto da ferrovia.



Essas foram as informações sobre a locomotiva, ou a nossa famosa: Maria Fumaça





 Sara Pereira












Os Trens das Estações Anhumas e Tanquinho





 Sara Pereira

















Nenhum comentário:

Postar um comentário